Ações na região



   13/06/2012

Foi realizado no  dia 26 de maio, das 09 às 13 horas em frente ao Posto de Saúde de Celina, uma grande ação da cidadania dentro do programa “Obra Cidadã”, parceria da Prefeitura de Alegre, Samarco Mineração, Consórcio Gdk & Sinopec, Aderes, Ministério Público, Caixa Econômica, Ministério do Trabalho e Sesi/Findes. Foram  vários serviços gratuitos a disposição do cidadão, entre eles:
  • Requisição de 2ª via de certidão de nascimento e casamento, reconhecimento de paternidade voluntária e orientações quanto à paternidade responsável (DNA gratuito);
  • Emissão de carteira de trabalho e CPF. Para o CPF, em caso de menores de idade, levar certidão de nascimento e para maiores de idade, levar documento de identidade ou de trabalho. Somente para CPF’s novos, não serão atendidos serviços de 2ª via e recadastro;
  • Atendimento do PROCON. Levar CPF e Nota Fiscal do produto para o caso de equipamento;
  • Distribuição de kits de enxoval de bebe para as gestantes a partir do sétimo mês com apresentação de documento (CPF, Identidade ou Carteira de Trabalho);
  • Informações sobre cadastramento e recadastramento de benefício social (bolsa família, loas e INSS) em parceria com a Caixa Econômica;  
  • Informação do  Estatuto do Idoso;  
  • Lei Maria da Penha;
  • Panfletos sobre abuso sexual contra criança e adolescente.


Alunas: Rosimar e Marceli

                                 




31/03/2012

Aconteceu nos dias 13, 14 e 15 de março de 2012 em Nova Almeida,Serra a 1ª Conferência Nacional sobre Assistência Técnica e Extensão Rural I CEATER/ES



Nos últimos anos, o Brasil vem combinando crescimento econômico com redução de desigualdades sociais. No campo, milhões de agricultoras e agricultores familiares saíram da condição de pobreza. O meio rural passou a contar com um conjunto de políticas públicas para a agricultura familiar e assentados e assentadas da reforma agrária que mudaram as condições sócio econômicas do rural.
Durante os dias foram amplamente discutidos Assistência técnica e Extensão Rural ATER, para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária e o Desenvolvimento Sustentável do Brasil, nos seguintes eixos temáticos:
•    Ater para o Desenvolvimento Rural Sustentável
•    Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades
•    Ater e Políticas Públicas
•    Gestão, Financiamento, Demanda e Oferta de Serviços de Ater
•    Metodologia de Ater - Abordagens de Extensão Rural
O eixo Ater para a Diversidade da Agricultura Familiar e a Redução das Desigualdades teve a participação de um membro do nosso grupo para propor prioridades, diretrizes e estratégias para o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PRONATER, tendo como referência a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER e, em atendimento à Lei nº. 12.188 de 11 de janeiro de 2010. Debater o Documento-Base, versão estadual, aprovado pelo CONDRAF, organizar o Relatório Final dos debates e encaminhá-lo À Comissão Executiva Nacional da CNATER. Eleger 15 delegados para Conferencia Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - CNATER.
Nos quais foram debatidas as seguintes Proposições:
1. Construir estratégias de atuação da Ater para a diversidade da agricultura familiar, adequada à sua realidade e especificidade;
2. Promover e articular ações de Ater para o etnodesenvolvimento das comunidades quilombolas e dos povos indígenas, de forma a garantir o reconhecimento e a valorização dos saberes culturais destes povos;
3. Implementar processos continuados de qualificação dos técnicos da Ater, voltados à formação de profissionais com perfil adequado para atuar junto à agricultura familiar, reforma agrária, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, entre outros;
4. Desenvolver e implementar estratégias e ações voltadas para a inclusão de jovens rurais nas dinâmicas organizativas, de produção, gestão e comercialização, e articulá-las aos processos educacionais formais e não formais, e de formação profissional;
5. Estabelecer ações de Ater específicas para a juventude rural, de forma a garantir a reprodução social no campo;
6. Promover a igualdade de gênero na agricultura familiar, reforma agrária, populações indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas, entre outros, reconhecendo o papel e a importância das mulheres nos processos de desenvolvimento rural, fortalecendo a cidadania, a organização e a autonomia econômica das mulheres, incorporando ações que: 

  • Contribuam para a diminuição do trabalho não remunerado das mulheres rurais; 
  • Promovam o fortalecimento institucional de grupos e redes de mulheres produtoras rurais; 
  • Fortaleçam a participação das mulheres nas cadeias produtivas locais e regionais; Promovam a agregação de valor dos produtos desenvolvidos pelas organizações produtivas de mulheres rurais; 
  • Viabilizem o acesso das organizações produtivas de mulheres rurais à infra-estrutura produtiva; 
  • Contribuam para a participação das organizações produtivas de mulheres rurais em feiras e eventos de divulgação e comercialização; Contribuam para garantir o acesso das mulheres rurais à documentação jurídica, especialmente a tributária.



Referências: CONFERÊNCIA NACIONAL DE ATER DOCUMENTO PARA DEBATE
Postado por : Janaina Marques de Mello Cruz em 31/03/2012




11/12/2011

Escola Jerônimo Monteiro realiza evento para aproximar os alunos da cultura africana

A EEEFM Jerônimo Monteiro no mês de novembro participou com seus alunos da Exposição do artista Italiano Amadeo Modigliani, oferecida pela Secretaria Estadual de Cultura, o salão de eventos do Palácio Anchieta. Os alunos tiveram a oportunidade de contemplar obras originais do artista, dentre esculturas, croquis, óleo sobre Tela, com temas entre paisagens, nus e retratos, que foi durante sua curta vida o sua maior inspiração.
A partir da visita a exposição os alunos do 2º EM, nos turnos matutino e vespertino, desenvolveram atividades referentes ao artista, explorando seu estilo próprio de representação, sua linguagem moderna e única.  Para as atividades os alunos exploraram temas como máscaras africanas, pinturas murais, retrato e bem como a produção a partir do imaginário do artista – “A leitura da Alma”.
Além do cunho artístico, outro objetivo do evento foi levar aos alunos um pouco da cultura africana em novembro, mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra. Foi possível mostrar aos estudantes que o racismo e o etnocentrismo, que considera algumas culturas como corretas, como parâmetros para as demais, devem ser combatidos, havendo respeito pelas manifestações artísticas e culturais de outros povos.
Após a confecção de telas, máscaras em papietagem, reprodução em papel A4, esculturas de gesso dentre outros, foi organizado no saguão da escola uma exposição onde todos os alunos puderam contemplar as atividades desenvolvidas.
Abaixo, fotos das atividades realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Andre Altoé e na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Jerônimo Monteiro. Os trabalhos foram focados na africanidade, seguindo o CBC (curriculo básico comum), trabalhando sempre as belezas da África, como pontos turísticos, beleza natural e artes africanas.

Fotos: EMEF Andre Altoé e EEEFM Jerônimo Monteiro

06/12/2011

O bullying racista no ambiente escolar

O bullying é, antes de tudo, uma forma específica de violência. Sendo assim, deve ser identificado, reconhecido e tratado como um problema social complexo e de responsabilidade de todos nós.
A violência em qualquer ambiente que estiver presente apresenta sempre uma ameaça, e no caso das instituições educacionais além de uma ameaça apresenta dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, essa violência que pode estar presente nas escolas é conhecida como bullying e pode ser caracterizada através de vários comportamentos dos alunos. O Bullying é um problema a ser enfrentado que esta encarnada nas formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, ocorrendo com ou sem motivação banal adotada por um ou mais estudantes contra outro(s), causando os mais variados tipos de sentimentos desagradáveis ao ser humano.
Esta ação abusiva do bullying é caracterizada por agressão e violência física, constrangimento psicológico, preconceito social e racial, assédios, ofensas, covardia, roubo, danificação dos pertences, intimidação, discriminação, exclusão, ridicularização, perseguição implacável, enfim: tudo o que possa prejudicar, lesar, menosprezar uma pessoa que se torna impotente para reagir e não revela a ninguém para não piorar a situação.
Entre os vários atos de violência e as características do bullying podemos citar como fenômeno que represente o bullying o preconceito racial, ou seja, o racismo.
Mais  preocupante  é  o  fato  que  o  preconceito  e  a  discriminação  muitas  vezes resultam em situações em que pessoas são humilhadas, agredidas e acusadas injustamente simplesmente  pelo  fato  de  fazerem  parte  de  algum  grupo  social  específico. Nota-se  que estas  práticas  discriminatórias  tem  como  principais  vítimas  os  alunos,  especialmente negros, pobres.
A EMEF “Deocleciano de Oliveira”  de Guaçuí com o objetivo de informar, conscientizar, diagnosticar e implementar ações efetivas para a redução do comportamento agressivo-bullyng entre os estudantes, formulou o projeto"Bullying: A Indisciplina Agressiva no Ambiente Escolar”.
Através de uma pesquisa realizada com os alunos da referida escola, pode-se constatar que existe o bullying e que na maioria dos casos de agressão verbal e física são em relação aos alunos negros e aos grupos de classe social desfavorecido. Embora seja difícil conseguir estastísticas com certa precisão e expressividade sobre a incidência do bullying devido às diferentes formas de mediação e definições, as respostas desejáveis, entre outros fatores, há resultados que devem ser considerados. Vejamos nos gráficos abaixo:

  Fonte: EMEF Deocleciano de Oliveira

Há, porém, escolas que negam a existência deste tipo de prática entre seus alunos, não enfrentando ou mesmo desconhecendo a existência deste problema.
A EMEF Deocleciano de Oliveira, espera com este projeto reconhecimento por parte dos educadores, alunos e família para a existência do fenômeno e suas consequências, buscando despertá-los para adotarem atitudes anti-bullying, reduzindo o comportamento agressivo entre os estudantes, transformando-se em um instrumento para a convivência harmônica, garantindo o direito de toda criança e adolescente a frequentar uma escola segura e solidária, capaz de formar cidadãos conscientes do respeito a pessoa humana e às suas diferenças.

Referências

COSTANTINI, Alessandro. Bullying: como combatê-lo, São Paulo: Itália Nova, 2004. 

FANTE, Cleodelice e PEDRA, Augusto. Fenômeno bullying: estratégias de intervenção e prevenção da violência entre escolares. São Paulo, 2003. 


06/12/2011

Alegre sedia o 2º Encontro de Educação do Campo da Região Sul Capixaba


O evento foi realizado no dia 25 de novembro de 2011, com a parceria entre a Prefeitura e o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES). O encontro teve a participação de vários professores, pedagogos e secretários de educação de vários municípios capixabas, que discutiram os rumos da educação no campo na região sul do estado. 

O evento iniciou levantando a questão “fechar escola do campo é crime”, tema que dá margem a uma série de discussões dada a sua importância e o seu caráter polêmico. A secretária de Educação de Alegre, Lúcia Rubini, ressaltou que há mais escolas no campo do que na região urbana em Alegre, o que faz com que as escolas do campo sejam vistas e tratadas com muita atenção pelas lideranças do município. ”Essas escolas são as meninas dos olhos da prefeitura”, afirmou Lúcia Rubini. A prefeitura propôs implementar duas Escolas Familiares (Pedagogia da Alternância) no Assentamento Floresta e na Roseira.

Outros municípios puderam apresentar trabalhos que vem desenvolvendo nas suas escolas, apresentando a metodologia do projeto Escola Ativa, com o objetivo de mobilizar os moradores do campo para a construção de políticas públicas de educação que contribuam para reflexões, como a valorização de sua cultura e de seu trabalho.

Fotos: Dioener Pires

02/10/2011

Importantes iniciativas pelo desenvolvimento da educação na região sul do ES
Falar em boas práticas na Educação é reconhecer o esforço dos profissionais da Educação, acerca da implementação de práticas cotidianas voltadas para uma ação inovadora no ambiente escolar. Recentemente tivemos experiências bem inovadoras e de sucesso em nossa região sul capixaba, com duas importantes iniciativas.
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Escola estadual de Alegre usa o teatro para incentivar a leitura
Os alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Célia Teixeira do Carmo, localizada no Município de Alegre, encenaram a peça teatral “A Barca do Céu e do Inferno”, uma adaptação do Livro o Auto da Barca do Inferno, do escritor português Gil Vicente. Os alunos se dedicaram à adaptação da obra, ajudaram desde a leitura até a elaboração dos diálogos. 
Com o objetivo de divulgar a obra de Gil Vicente, já utilizada nas aulas de português, também houve o incentivo para despertar o interesse pela literatura e pela arte. A apresentação da peça foi um sucesso e repercutiu por toda a escola, tanto que alunos de outras turmas já demonstraram interesse em fazer parte do Projeto.  

Alunos de escola em Alegre encenam adaptação da obra de Gil Vicente.
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Tarde Literária na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro de Alcântara Galvêas
No município de Dores do Rio Preto, o Projeto “Café com Poesia: Cantando e Interpretando” proporcionou uma tarde literária com apresentações artísticas feitas pelos alunos homenageou dois grandes autores brasileiros: Carlos Drummond de Andrade e Cecília Meireles. O evento surgiu através da iniciativa da Bibliotecária Maria Elizabeth juntamente com a Professora de Português Rosana Chambela. A tarde literária serviu para aproximar os jovens das grandes obras da literatura e também aprofundar conteúdos que visam estudar o poema como gênero textual. Com o intuito de conhecer de perto a realidade, fomos até a Escola Estadual onde a tarde literária foi realizada e entrevistamos a professora Rosana Chambela:
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P: Sabemos que a Educação é a base de tudo em nossa vida, e a escola tem o papel primordial para o desenvolvimento intelectual, social, físico e mental dos alunos. Diante desta realidade e pelo fato de muitas vezes não existir estímulo aos Educandos quanto aos Educadores, qual foi a motivação para o desenvolvimento desta Tarde Literária?
R: Inicialmente, a Bibliotecária Maria Elizabeth, precisava desenvolver um projeto com os Alunos na Biblioteca, e me convidou para auxilia-la no mesmo. Então fomos construindo de pouco a pouco e trabalhando com os alunos, nossa motivação foi pelo fato de amarmos o que fazemos, e pelo fato de sempre termos o apoio da equipe técnica da Escola sempre que precisamos.
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P: Qual foi o objetivo central do Projeto?
R: Nosso objetivo era incentivar nossos alunos a buscarem mais a Biblioteca mostrando como é importante conhecer os Livros e a Artes Literárias, sendo que o conhecimento está ali, basta eles procurarem por ele.
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P: Qual estratégia utilizada para chamar atenção/ interesse dos alunos na elaboração e realização do evento?
R: Primeiramente trabalhamos o cenário mental, sempre nas aulas que estávamos construindo o projeto imaginando como cada um deles seria na apresentação, o principal é motivá-los e principalmente escutá-los o que têm a dizer a respeito.
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P: Para finalizar, quais foram os recursos utilizados?
R: Os recursos utilizados foram: Teatro, data-show, cenário, objetos, confecção de roupas para apresentação, mesa de café (com pão, bolo, doces, refrigerantes...) e livros.
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P: E qual sua avaliação quanto o comportamento/interesse dos alunos antes e depois da realização do projeto?
R: Após a realização do Projeto percebemos que aumentou o interesse e a busca diária por livros na biblioteca, melhorando a relação dos alunos entre si, e em relação a comportamento eles sempre foram maravilhosos comigo, e agora sinto que tem por mim um tipo de prestígio, pelo fato do projeto que eles ajudaram a construir ter conquistado uma divulgação muito grande em nosso Estado. Ficamos tão motivadas com a realização do Projeto que estamos agora tentando levar o mesmo para ser realizado em uma Praça para que a Sociedade em geral possa ir nos prestigiar, finalizou.
Abaixo, algumas imagens do dia do evento.
A música contribuindo também para o aprendizado


Fotos: Escola Estadual Professora Célia Teixeira do Carmo e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Pedro de Alcântara Galvêas

Programa INCLUIR em Alegre


No dia 22 de setembro foi lançado o Programa Capixaba de Redução da Pobreza, o INCLUIR, no CRASS município de Alegre. Estiveram  presentes várias autoridades, como o secretário estadual de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, Rodrigo Coelho, a secretária municipal de Ação Social e Direitos Humanos, Eugênia Maria Gama Marques, e demais secretários, além do comandante do TG 01-005, Tenente Paulo Cezar e o diretor do SAAE, Paulo de Tarso. INCLUIR é um Programa Capixaba de Redução da Pobreza segue a linha do Brasil Sem Miséria, porém apresenta algumas diferenças. O governo vai trabalhar com três diretrizes:  Transferência de renda;  Acesso a serviços públicos;  Inclusão produtiva.

No Espírito Santo, mais de 31 mil famílias se encontram em condição de extrema vulnerabilidade socioeconômica e exclusão social, para esse público, o Estado vai promover a inclusão social, a cidadania e a emancipação destas famílias por meio de projetos e ações sociais, bem como incluir a população mais pobre nas oportunidades geradas pelo forte crescimento econômico do Espírito Santo.

Conforme o prefeito municipal, José Guilherme, o projeto é de suma importância para a humanidade dado o objetivo do trabalho em diminuir a pobreza, salientando ainda que o Espírito Santo é o primeiro estado a adotar o projeto do governo federal, Brasil Sem Miséria. “Não podemos ter discriminação na sociedade e temos que ser iguais, algo que não é fácil, mas as ações governamentais como esse projeto vem para ajudar”, O foco são as pessoas que estão em situação de extrema pobreza cerrou sua fala.


No Espírito Santo 3,6% da população está nessa condição, vivendo com até R$ 70,00 per capta por mês, sendo que 90,8% desse percentual se concentra nos centros urbanos e 9,2% na zona rural. “Queremos em três anos acabar com a extrema pobreza em nosso estado. As pessoas não vão deixar de ser pobres por terem aproveitado apenas uma oportunidade, mas sim quando aproveitarem várias delas”, informou o secretário estadual, Rodrigo Coelho. A sociedade civil organizada marcou presença no evento.


Mais Informações sobre os Programas nos sites:
www.slideshare.net/ElianeCabrini/incluir-programa-capixaba-de-reduo-da-pobreza
www.brasilsemmiseria.gov.br/wp-content/themes/bsm2nd/files/cartilha_bsm_internet.pdf

Referência 
_____. Lançamento do programa INCLUIR em Alegre. Disponível em :
www.alegre.es.gov.br. Acesso em: 30/09/2011.


30/08/2011

“(...) todos os seres humanos (...) merecem igual respeito, como únicos entes no mundo capazes de amar, descobrir a verdade e criar a beleza. É o reconhecimento universal de que, em razão dessa radical igualdade, ninguém – nenhum indivíduo, gênero, etnia, classe social, grupo religioso ou nação – pode afirmar-se superior aos demais”.
Fábio Comparato (1999)

O papel da educação no combate à desigualdade

A diversidade é a variedade de diferentes culturas, raças, gênero, entre outras, devido a nossa colonização. São particularidades dos conjuntos de expressões, capacidades e necessidades humanas historicamente desenvolvidas. No entanto, essas particularidades que unem determinados grupos sociais diferenciando-os de outros, resultam em relações de exclusão, desigualdade, preconceito e discriminações, devido as suas “diferenças” não serem aceitas socialmente. Isto nos remete a uma luta constante pelo conceito de justiça, para que se alcancem os objetivos da igualdade e reconhecimento da diferença. Não podemos nos enganar que a valorização das expressões culturais exclusivamente, vá nos garantir o efetivo exercício da cidadania.
Já igualdade é um conceito aplicado na sociedade que coloca todos no mesmo direito e assegura que cada um realize sua vida em um espaço comum sem interferência da sua condição pessoal e social. No entanto, a vida cotidiana mostra a desigualdade e a exclusão. Estas se baseiam nos problemas estruturais da sociedade e abrangem o campo político, econômico, social e cultural, liderado pelo capitalismo e pela condição de poder exercida dos mais fortes sobre os mais fracos. A escola tem, portanto, o compromisso social de não só transmitir um conhecimento sistematizado, mas de desenvolver valores e atitudes. Todas as ações nela desenvolvidas partem do Projeto Político Pedagógico  (PPP) baseado no planejamento participativo, onde toda a comunidade escolar pode exercer a cidadania. Dentre essas ações pode-se destacar:

Lei 10.639


Conflitos e outros problemas ligados à diversidade há tempos permeiam o nosso cotidiano. Visando reduzir e quem sabe erradicar o preconceito racial no Brasil a partir da educação, foi criada a Lei 10.639 de 9 de janeiro de 2003, que estabelece a inclusão obrigatória da História e Cultura Afro-Brasileira no currículo oficial das escolas de ensino fundamental e médio. Para muitos, tratar do tema dentro das escolas é um excelente caminho na busca pelo fim das diferenças.
Apoiados nessa lei, escolas e a Secretaria de Educação do município de Alegre promovem anualmente desde 2004 o desfile Beleza Negra, que, elege dois casais como representantes da cidade.  Nas palavras da secretária municipal de educação, Lucia Rubini o evento "valoriza e resgata a nossa cultura, que é formada por um conjunto de costumes oriundo da junção de várias etnias". O evento tem cunho social e busca reduzir o preconceito racial ao mostrar à sociedade que beleza independe da raça e, principalmente, que a verdadeira beleza está no interior de cada um.
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Combate ao Bullying

Diariamente crianças e adolescentes sofrem dentro das escolas "brincadeiras” muitas vezes discriminatórias que transformam seu  comportamento e ocasionam perda da auto-estima. O  chamado bullying é considerado uma ação agressiva que pode trazer sérias consequências. Dentro das escolas o que se percebe é que a diversidade gera intolerância, o que pode motivar a prática do bullying. Não se trata de um fenômeno novo, mas o tema passou a ser discutido de forma mais enfática há alguns anos, graças à sua disseminação na mídia. Membros de todos os segmentos da sociedade se deram conta da gravidade do problema, que se caracteriza por ofensas muitas vezes tidas como brincadeiras, mas que podem trazer à suas vitimas sérias consequências como introversão, baixa auto-estima ou mesmo o suicídio.

O site Revista Escola define bullying como “uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas”.
Sabe-se que o bullying pode acontecer em qualquer escola e pensando nisso o melhor a fazer é agir de forma proativa e criar ações que ajudem a prevenir essa prática. Se ainda não há casos registrados em alguma escola é importante não se acomodar: as lideranças da escola precisam se reunir e conversar sobre o tema, pensando de antemão formas de lidar com o problema caso ele surja. A mesma seriedade deve ser aplicada aos casos já identificados. e saber identificar um caso de bullying é o primeiro passo para resolver a questão. 
Consciente dos perigos dessa prática, membros da Escola Estadual de Jerônimo Monteiro estão promovendo um projeto com todos os alunos dos Ensinos Fundamental e Médio. A medida visa favorecer o entendimento do fenômeno bullying, suas diferentes manifestações e consequências; propiciar um ambiente escolar seguro combatendo o preconceito, a discriminação e a evasão; identificar, compreender vivenciar princípios éticos como: respeito, diálogo, disciplina, autonomia, solidariedade, amizade, cooperação e honestidade, 
Os trabalhos são baseados em diversas atividades como a exibição e discussão do filme Bullying e palestras. Além disso, os alunos pesquisaram o tema em jornais, revistas, internet, entre outras fontes, e preparam um material para apresentação através de slids, folders, cartazes, vídeos e depoimentos. O projeto está ainda está em andamento e será finalizado com uma palestra do Juiz de Direito da Comarca de Jerônimo Monteiro Dr. Kleber Alcury Júnior, vai expor aos alunos a gravidade desse fenômeno que está acontecendo em todo nosso país, mostrando a situação da vítima quando a dor, solidão. O medo e o trauma dessa agressão e também a situação do agressor que por sua vez recebe as penalidades previstas em lei.Outro exemplo interessante é a iniciativa da Secretaria Municipal de Alegre, que busca reduzir problemas como dificuldades de relacionamentos entre estudantes, baixa capacidade de aprendizado e baixa auto-estima. Desde abril de 2011 pais, pais, alunos e professores ligados a escolas do município passaram a contar com o atendimento de psicólogos através do Programa de Assistência Psicológica e Educacional (PROPAPE). O grupo de profissionais atende na sede da Secretaria de Educação, bastando marcar uma hora. Há duas modalidades de atendimento: Atendimento Psicopedagógico: o psicólogo busca tratar problemas emocionais emocionais e comportamentais do aluno e com isso frear a evasão escolar; Grupo de Orientação aos Pais:  é direcionado à família dos alunos e busca compartilhar experiências entre eles, o que facilita a superação de dificuldades. 

Tome nota:
A equipe do PROPAPE vai se reunir em agosto para apresentar à comunidade projetos de inclusão educacional para o município de Alegre. O convite é aberto a todos.
Data: 24 de agosto de 2011.
Horário: 18h30
Local: Teatro Municipal Virgínia Santos
Rodovia Alegre-Cachoeiro BR 482, Km 69
Alegre-ES
Entrada franca

Referências:
PIRES, Dioener. PROPAPE e suas novas ações. Disponível em: http://goo.gl/gmBLI. Acesso em: 29/08/2011.
_____. O que é bullying? Disponível em: http://goo.gl/QDmeo. Acesso em: 30/07/2011.
_____. Concurso beleza negra agita a cidade. Disponível em: http://goo.gl/LKOFX. Acesso em: 30/08/2011.
BRASIL. Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Disponível em: http://goo.gl/kAonX. Acesso em: 27/07/2011.


28/07/2011

Exemplo de Ciclo de Políticas Públicas: Prefeitura de Guaçuí (ES) mobiliza estudantes, sociedade e Estado no combate às drogas

.O exemplo em questão vem de uma ação promovida pela prefeitura de Guaçuí que, ao observar o aumento no número de usuários de drogas, decidiu unir forças com a Secretaria de Educação, a Secretaria de Saúde e diversos outros órgãos e segmentos da sociedade para realizar ações de combate aos entorpecentes no município. Através dessa ação é possível identificar e compreender as etapas do ciclo de políticas públicas: 

1º) Agenda: Pesquisadores e intelectuais geraram dados e indicadores mostrando o aumento no consumo e no tráfico de drogas na cidade, o que motivou a inclusão do tema na agenda política da cidade;
2º) Formulação de Políticas: Houve a mobilização de diversos grupos da sociedade: a Prefeitura de Guaçuí, as Secretaria Municipais de Saúde, de Educação e Ação Social, a Superintendência Regional de Educação, as Polícias Civil e Militar, o Ministério Público, o Poder Judiciário, o Tiro de Guerra 01-013, a Associação Monsenhor Miguel de Sanctis (Ammigu´s) e a Fazenda da Esperança. A partir dessa mobilização houve a formulação das políticas públicas para o combate às drogas;
3º) ImplementaçãoI Semana Municipal Antidrogas (início no dia 20 de junho), que teve palestras com diversos profissionais, dentre eles psicólogos e o Delegado de Polícia Civil da cidade;
4º) Avaliação: será interessante que após seis meses ou um ano seja feita uma avaliação para tentar apurar os impactos esse evento causou ou se houve alguma redução no uso e comércio de entorpecentes na cidade. Esse resultado poderá ser utilizado no momento de pensar novas políticas de combate às drogas na cidade.
Arte: Renata Teixeira
As políticas públicas podem ter metas distintas e serem realizadas em diferentes prazos, podem ser formuladas e implementadas por diferentes atores políticos, podem ter por objetivo alcançar toda a população que dela necessitar ou apenas alguns segmentos, ou seja, podem ser universais ou focalizadas. As políticas públicas devem ser respostas do sistema político em prestar apoio ou ceder às pressões de diversos grupos sociais. Estes são essenciais na implementação e avaliação das políticas, pois através de movimentos organizados como, por exemplo, Conselhos, associações de moradores, movimentos sociais, assumem posição privilegiada em todo o processo. É a sociedade assumindo seu papel na transformação social.
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Referência:
FILETTI, Serrana. Semana antidrogas é encerrada com passeata pelas ruas de Guaçuí. Disponível em: http://goo.gl/g6sSD. Acesso: 27/07/2011.