Planos de Ação




Título: UM OLHAR ESPECIAL
Nome:  Marceli Gonçalves Pires
Órgão em que trabalha: Rede estadual
Cargo: Professora
Função: Professora
Município: Jerônimo Monteiro
Observação (caso seja necessário): SERÁ EXECUTADO NAS ESCOLAS ESTADUAIS DE JERÔNIMO MONTEIRO/ES (ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO MONTEIRO) E EM ALEGRE/ES (ESCOLA ARISTEU AGUIAR)
Número da turma: GPP ___
Nome do/a professor/a on-line: Alexandre Faustini
Data de finalização: dezembro de 2011
Objetivos:
• Contribuir para a redução da morbidade e da mortalidade femininas no Brasil, principalmente no município, especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie;
• Desenvolver e empregar em seu cotidiano familiar, o que foi estudado sobre os direitos principalmente das mulheres negras, no País, Estado e no Município;
• Possibilitar a compreensão do processo de violência contra a mulher e suas consequências no grupo familiar, comunitário e social.
• Investigar a história e toda sua arte africana.
• Contribuir para a valorização da pessoa negra, principalmente das mulheres negras do município.
Justificativa: 
O presente plano de ação trata-se do trabalho de educação anti-racista e ressalta que deve começar cedo. Na Educação Infantil e no ensino fundamental, o primeiro desafio é o entendimento da identidade. A criança negra precisa se ver como negra aprender a respeitar a imagem que tem de si e ter modelos que confirmem essa expectativa. Por isso, deve ser cuidadosa a seleção de livros didáticos e de literatura que tenham famílias negras bem-sucedidas, por exemplo, e heróis e heroínas negras. Se a linguagem do corpo é especialmente destacada nas séries iniciais, por que não apresentar danças africanas, jogos como capoeira, e músicas, como samba e maracatu? 
A partir do contexto apresentado as mulheres negras passaram a ter embates com o Movimento Feminista, questionando seus ideais e suas reivindicações, à medida que buscava contemplar as mulheres como um todo. A tensão era causada pelo fato da luta pela libertação da mulher e pela igualdade de gênero desconsiderar a especificidade da articulação entre gênero e de raça. As mulheres negras, mesmo atuando ativamente como integrantes de Movimentos Feministas, viam-se ausentes no atendimento a sua particularidade étnico-racial, nas discussões e nas tomadas de decisões. Não havia, portanto, uma solidariedade intragênero como as próprias feministas propunham em seus discursos contra as discriminações.
Portanto, eis uma demanda urgente: ampliar a discussão e os projetos pedagógicos que privilegiem a igualdade racial. Desde com a aprovação da Lei nº 10.639, é obrigatório o ensino de história da África e da cultura afro-brasileira em todas as escolas de Ensino Fundamental e Médio. Para ajudá-lo a se adequar, mostramos os principais erros e acertos sobre as questões raciais e projetos pedagógicos que valem como inspiração para trabalhar o assunto em novembro, mês de comemoração da consciência negra, e durante o ano todo. 
A proposta da nossa pesquisa é compreender a questão racial sob a perspectiva das mulheres negras, jovens e adultas, no ambiente em que talvez fique bem evidenciado o conflito racial vivenciado por elas: a sala de aula.
Descrição da ação:
As atividades iniciarão com um bate-papo com os alunos da 8ª. Série, pois são mais de 94% dos alunos dessa turma, são negros e que moram na zona rural.
Posteriormente realizara um levantamento, no laboratório de informática da escola, sobre a questão do racismo na sociedade brasileira, assim como a estrutura racial do país.
Realizando leituras e debates referentes á manifestação do racismo no que tange às mulheres negras jovens e adultas, além de leituras relacionadas ás questões da juventude e de gênero.
Em seguida elaborar algumas palestras com pessoas, negras ou não, da comunidade onde serão abordadas questões raciais e de gênero, se informando de questões de sua história, de violência contra mulheres, saúde e de seus direitos, pessoas como juiz, advogado, médico, enfermeira, entre outros.  Principalmente apontando vários problemas de violência contra a mulher negra.
Após as palestras, fazer um estudo sobre africanidade, um estudo sobre suas origens, histórias, belezas e arte da África, com pesquisas no laboratório de informática e oficinas nas salas de aula. Sendo no final uma exposição no pátio da escola com todos os trabalhos produzidos nessas oficinas e apresentação do grupo de capoeira do município (com vários alunos desta turma).

Cronograma
Tempo para realização das atividades foi o mês de novembro de 2011.
ATIVIDADES
1ª.
semana
2ª.
semana
3ª.
semana
4ª.
semana
Reunião com os professores da turma para apresentação do plano de ação

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Bate-papo com a turma para apresentar o plano de ação

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Pesquisas no laboratório de informática

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Leitura e debates na sala de aula

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Convidar algumas pessoas importantes do município para dar palestra para a turma


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Palestras com essas pessoas


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Pesquisa no laboratório de informática sobre a África


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Oficinas na sala de aula



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Montagem da exposição




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Apresentação do grupo de capoeira




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População beneficiada:
Alunos da 8ª. Série (9º. Ano), turma: 92, do turno matutino, da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Jerônimo Monteiro” e posteriormente será trabalhado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Aristeu Aguiar”.


Titulo: Todos Contra o Racismo
Nome: Rosiane Cabral
Órgão em que trabalha: Prefeitura Municipal de Guaçuí
Cargo: Assistente Administrativo
Função: Administrativa/ Secretaria de Saúde
Município: Guaçuí
Número da turma: GPP-Alegre 02
Nome da Professora on-line: Profª Cristiane Araújo de Mattos
Data de Finalização do Módulo 3: 11/12/2011
Objetivo Geral da Ação:
* Discutir no ambiente educacional com toda a comunidade escolar e com a família de seus alunos, tanto da área urbana e quanto rural, questões relacionadas a gênero e raça no que tange a existência de preconceitos observados nas relações individuais ou de grupo.
Objetivos Específicos: Compreender e absorver conceitos de respeito mútuo nas relações que envolvam questões raciais e de gênero * Valorizar a escola como espaço imprescindível para discussão dos problemas sociais, bem como elemento com possibilidades de transformação da realidade local;
Absorver novos conhecimentos sobre questões de raça e de gênero, e de quebra de paradigmas pré-estabelecidos nas relações sociais que derivam de preconceitos e comportamentos ofensivos.      
Justificativa:
A escola não é um espaço separado do restante da sociedade e, assim sendo, também é afetada pelo racismo que existe no meio social do qual ela faz parte, ajudando a reproduzi-lo e contribuindo para a sua manutenção. A discussão sobre racismo no contexto escolar leva-nos à reflexão sobre um fenômeno a ele diretamente ligado: a violência. Uma maneira de entender como a violência que se manifesta na escola é afetada pelo racismo, é observar as diversas formas que ela assume.
A falta de respeito às diferenças culturais dos alunos pode ser caracterizada como um ato violento, pois priva o aluno do conhecimento de si próprio através do conhecimento do grupo do qual faz parte.
Sendo a escola uma instituição cultural, a mesma passa a ser um espaço crítico e cultural, proporcionando ao estudante e ao corpo docente a compreensão de que as diferenças são "natural”, e por isso devem ser respeitadas.
Na intenção de promover mudanças de posturas, na direção de uma educação anti-racista e promotora de igualdade das relações sociais e étnico-raciais no cotidiano escolar, uma das questões fundamentais do trabalho cotidiano escolar é a promoção de uma educação que atente a diversidade cultural. Portanto faz-se necessário a difusão da educação consciente e crítica como forma de aceitação e tolerância a diversidade de gênero, raça, etnia e cultura.
Descrição da ação:
Com base nas fichas de matrícula dos alunos e entrevistas iniciais feitas com os pais, preparar um levantamento do perfil dos alunos da escola. Reservar um horário de formação para apresentar aos professores esse material e levar também os relatos das atitudes preconceituosas observadas na escola sem dar nomes nem fazer julgamentos. Pedir que todos respondam a um questionário com perguntas sobre a cultura negra e o modo como o racismo se manifesta. Todos devem ser envolvidos no projeto desde o início. Marcar uma reunião com os funcionários do serviço de apoio para falar sobre o trabalho que será desenvolvido na escola. A participação deles é fundamental para que a escola se torne um lugar de respeito à diversidade.
As perguntas a respeito do racismo na escola devem ser feitas também aos pais para que eles relatem situações nas quais eles ou os filhos vivenciaram situações discriminatórias. Mandar um questionário para que eles respondam em casa.
Com base nas informações coletadas, promover no auditório da escola palestras com especialistas sobre o tema envolvendo toda a comunidade escolar e a família, mesa redonda para discussão e debate sobre o tema, apresentação de musicas e danças africanas e oficinas de arte.
Dessa forma espera-se que todos possam ter conhecimento de um pouco da cultura africana e assim respeitá-la e valorizá-la, contribuindo para que o racismo seja de fato combatido e extinto. Espera-se também que outras diferenças como de gênero sejam compreendidas e aceitas de modo que todos possam conviver de forma harmoniosa tanto no ambiente escolar, quanto em outros segmentos de nossa sociedade.
Cronograma:


Outubro
Novembro
Dezembro
Para planejamento
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Para execução

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População beneficiada:

Toda a comunidade escolar e família dos alunos das escolas de Ensino Fundamental da área urbana e rural do Município de Alegre.



Título: Educando sobre a Violência contra a Mulher
Nome: Alba da Silva Barbosa
Órgão em que trabalha: CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social
Cargo: Coordenadora
Função: Coordenar
Município: Espera Feliz – MG
Nome do Polo ao qual é vinculada: Polo Alegre/ES
Nome da Professora on-line: Profª Cristiane Araújo de Mattos
Data de Finalização do Módulo 2: 05/10/2011
Objetivo Geral da Ação: O plano de ação desenvolvido tem como objetivo trabalhar o foco da violência contra a mulher, dentro do ambiente escolar e na comunidade, mobilizando os alunos para o trabalho comunitário, orientando-os sobre os diversos tipos de violência, buscando despertar nas mulheres a necessidade da independência financeira, por meio da geração de renda, elevar a auto-estima das mesmas, sensibilizando suas famílias para o cuidado com a saúde e por fim divulgar os serviços de atendimento e denúncias às mulheres vítimas de violência.
Justificativa:Com o desejo de despertar nos alunos o exercício da cidadania plena, o senso crítico da realidade cotidiana, marcada tantas vezes pela desapropriação de direitos e deveres civis, políticos e sociais, fazendo com que estes alunos repensem os desafios   vivenciados no seu dia a dia, apresentando sua capacidade de acreditar, intervir e fazer a diferença sob o foco da violência contra a mulher foi criado este Plano de Ação para que os mesmos possam identificar em suas famílias e/ou comunidade as diversas faces da violência de gênero, identificando pontos de ajuda, despertando nestes alunos à importância da participação por meio do exercício de sua cidadania e sua forma plena, formando multiplicadores desta temática.
Descrição da ação: Será realizada no ambiente escolar e na comunidade palestras com divulgação da Lei Maria da Penha, como meio para o acesso aos serviços policiais e jurídicos; orientações sobre saúde e sobre as diversas faces da violência de gênero; peças teatrais com os alunos da escola, sendo apresentada em toda a comunidade; distribuições de materiais informativos, oficinas profissionalizantes, oportunizando a reflexão sobre a necessidade da independência financeira da mulher; momentos de beleza e grupo terapêutico com mulheres, elevando a auto-estima das mesmas como forma de desvencilhamento das relações de violência e visitas aos serviços de atendimento a mulher vítima de violência, compreendendo assim o processo de acolhimento destas vítimas, bem com a segurança e sigilo existentes nestes espaços como forma de assegurar o melhor as mesmas.
Cronograma  
Planejamento:
Curto prazo: Elaboração do Plano de Ação e pesquisa realizada para confecção do mesmo.
Médio prazo: Elaboração e divulgação de materiais informativos; preparação da peça teatral; visita aos serviços de atendimento as vitima de violência;
Longo prazo: Palestras; oficinas profissionalizantes; grupo terapêutico, momentos de beleza; orientações sobre saúde e violência de gênero; apresentação teatral nas escolas e na comunidade.
Execução:
Período
Outubro/2001 a Outubro/2012
Curto Prazo
Um mês (outubro/2011)
Médio Prazo
Cinco meses (outubro/2011 a fevereiro/2012)
Longo Prazo
Doze meses (outubro/2011 a outubro/2012)

População beneficiada: Estudantes do ensino fundamental e médio da Escola Estadual Professora Célia Teixeira do Carmo, município de Alegre- ES e Comunidade local.


Título: Saúde em Movimento
Identificação da Cursista:
Nome: Rosiane Cabral
Órgão em que trabalha: Prefeitura Municipal de Guaçuí
Cargo: Assistente Administrativo
Função: Administrativa/ Secretaria de Saúde
Município: Guaçuí
Nome do Polo ao qual é vinculada: Polo Alegre/ES
Nome da Professora on-line: Profª Cristiane Araújo de Mattos
Data de Finalização do Módulo 2: 05/10/2011
Objetivo Geral da Ação:
Promover a melhoria da saúde das mulheres habitantes da área rural, mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos meios e serviços de promoção, prevenção, assistência e recuperação da saúde, em toda a área rural do município de Alegre.
Justificativa: A partir de meados da década de 1980 observamos no cenário nacional um crescente sentimento de democratização do país com a organização de movimentos sociais, com o movimento feminista. As mulheres passam a expor suas reivindicações que dizem respeito entre outras temáticas, a democratização da educação para a saúde, sexualidade e saúde. O interesse pelo tema Saúde da Mulher cresceu no país não apenas nos espaços acadêmicos, mas também na maioria dos movimentos sociais organizados. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), dentre todos os tipos, o câncer do colo do útero é o que representa um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando perto de 100% quando diagnosticado precocemente.
Em relação ao câncer de mama, ainda segundo o INCA, a prevenção deve focar os fatores de risco, especialmente, a obesidade e o tabagismo. A detecção precoce é principal estratégia para controle do câncer de mama.
Sendo assim, é necessário que gestores, profissionais da saúde e toda a comunidade em geral concentrem esforços na implementação de estratégias que vise à reorientação do modelo de atenção ginecológica e o desenvolvimento de ações intersetoriais que contribuam para elevar, de forma significativa, o nível da saúde das mulheres, principalmente aquelas que residem na área rural, que na maioria das vezes não conseguem acesso a certos tipos de serviços, por não terem condições para se locomoverem até a cidade.
Descrição da ação:
A ação proposta se vincula à conscientização, à prevenção e à assistência às Mulheres habitantes da área rural, na área da saúde ginecológica, oferecendo a elas condições para a realização de exames de papa-nicolau, ultrassonografias e mamografias.
Essa ação deve ser realizada em parceria com o município, com duração de um dia em cada comunidade rural, a proposta é levar até estas comunidades rurais, uma equipe medica capacitada como: ginecologistas, enfermeiros e outros para a realização desses exames, e se possível utilizar a estrutura das unidades de saúde e os trabalhadores das equipes de saúde da família para fortalecer o vinculo entre as mulheres e os serviços de saúde, essencial para a continuidade do cuidado.
Antes da realização dos exames, as mulheres serão acolhidas em estações temáticas onde terão a possibilidade de discutirem sobre assuntos relevantes ao publico feminino como relações de gênero, trabalho, planejamento familiar e cuidados de saúde.
Cronograma: Para planejamento: 06 dias.
Para execução: 20 dias
População beneficiada: Mulheres habitantes de áreas rurais do Município de Alegre.