Boas Práticas na Educação

12/06/2012


CEAFRO GUAÇUI – UM NOVO OLHAR PARA AS DIFERENÇAS ÉTNICOS RACIAIS

Percebe-ce, cada vez mais, a vigência de as instancias educacionais, em todos os níveis da gestão pública, reafirmar o compromisso com a construção de uma escola inclusiva, cidadã, solidaria e de qualidade social para todas as crianças, adolescentes e jovens brasileiros.
Para tanto, faz-se necessário implementar políticas indutoras de transformação significativas na estrutura da escola; nas formas de ensinar, aprender, avaliar, organizar e desenvolver o currículo; nas carreiras profissionais da docência.
É nessa perspectiva de mudança qualitativa do ensino-apredizagem que vivenciamos que a Secretaria Municipal de Educação de Guaçui por meio de seu Projeto Institucional “O Educador na Escola, Desconstruindo Preconceitos e Construindo Novo Olhar Étnico Racial”, propõe um trabalho para a sensibilização e conscientização sobre a importância da aplicabilidade da lei 10.639/03.
Esse Projeto Institucional tem como objetivos:
•          Sensibilizar a Comunidade Escolar sobre a importância da implementação da lei 10.639/03, através de palestras e discussões.
•          Criar o CEAFRO (Comissão de Estudos Afrobrasileiros) Municipal.
•          Sensibilizar e envolver a Secretaria de Cultura sobre a implementação da lei 10.639/03.
•          Apresentar, orientar e acompanhar as ações pedagógicas sugeridas nos dois livros oferecidos pelo MEC. Superando o racismo na Escola de Kabengele Munanga e Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais – MEC. 
•          Organizar junto com a Secretaria Municipal de Cultura e a Escola Referência na Manifestação Cultural Africana, a Semana Cultural Afro-brasileira em novembro, que culminará com a noite da Beleza Negra.
O Projeto se desenrolou por meio de palestras nas escolas envolvidas, partindo da Escola Municipal Deocleciano de Oliveira que assumiu em seu projeto Municipal nas Manifestações Culturais a Etnia Africana, fazendo um trabalho de sensibilização e encantamento pela cultura africana, através de Danças Africanas, onde mostra toda a agilidade, ginga, leveza e beleza nos movimentos corporais, criatividade e elegância nos trajes. 
Aconteceu também a sessão de cinema com o filme Amistad, com distribuição de folder alusivo ao projeto, discussão do enredo do filme com a presença de historiadores e pesquisadores locais e uma exposição de fotos do Cemitério dos Escravos e da Comunidade da Cruz dos Cativos (local de um possível Quilombo).
Faz parte também do projeto a Visita à Comunidade Quilombola Monte Alegre, no Município de Cachoeiro de Itapemirim.
Para a legitimidade e a efetividade dessa política educacional, são necessárias ações formativas da opinião pública, condições pedagógicas, administrativas, financeiras, materiais e de recursos humanos, bem como acompanhamento e avaliação, em todos os níveis da gestão educacional.

 
   

 FONTE DAS FOTOS: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE GUAÇUI

SITE PARA VISITAR:

ALUNA : ROSIANE CABRAL




07/06/2012

Apesar das diversas criticas que a Educação enfrenta atualmente, podemos perceber a preocupação do setor público, da família, da sociedade, e todos os atores sociais envolvidos, tem motivado as redes de ensino a inovar suas práticas educacionais enquanto qualidade de serviço. Práticas estas já destacadas neste blog.
Desta forma, o rendimento dos alunos tem sido favorável uma vez que, as práticas educacionais tem sido inovada, com ações fora do contexto pedagógico, quebrando o velho paradigma, de que o conhecimento é realizado somente dentro da sala de aula, buscando efetivar o interesse do aluno, para com os hábitos educacionais.
Para além da educação que é direito de todos e dever do Estado, é de responsabilidade das redes de ensino respeitar e promover o direito de cada pessoa se desenvolver, procurar construir sua identidade, e manifestar-se de acordo com seu desejo. Isso implica um trabalho de reflexão e aprendizado individual e coletivo, a partir de situações e conhecimentos que desafiem a construção da Educação na atualidade.

SITES PARA VISITAR:

PROJETO DIMINUI EVASÃO ESCOLAR EM BOA ESPERANÇA NO ESPIRITO SANTO - http://paixaocapixaba.com.br/?p=5358




ALUNOS
: Alba da Silva Barbosa
                  Luciana de Oliveira Reis
                  Paula Beppler Simiqueli 
                  Wanderson Ornelas Oliveira






31/03/2012


BOAS PRÁTICAS NA EDUCAÇÃO

Para um melhor desenvolvimento das ações na área da Educação, é preciso que todos os segmentos da sociedade estejam envolvidos.  Podemos notar nos últimos anos que o Governo vem investindo cada vez mais na educação, priorizando em capacitar os profissionais e levando o acesso dos serviços educacionais para uma maior abrangênca. E para haja efetivação nos resultados é necessário o envolvimento da Família, Sociedade junto ao Governo.
Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Pedro de Alcântara Galvêas”, no município de Dores do Rio Preto- E.S, o PROJETO ESTADUAL FAMÍLIA PRESENTE NA EDUCAÇÃO, visa a articulação entre a Família e a Escola com o objetivo de melhorar a qualidade da educação oferecida a crianças, adolescentes e jovens do Espírito Santo. Neste projeto esta vinculado o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, o desempenho escolar de seus filhos, participando nas atividades pedagógicas e culturais, fortalecendo o relacionamento entre pais e filhos, buscando parcerias com instituições.
Assim o projeto contribui para a construção da identidade, autonomia, autoestima e a perspectiva do estudante e ao mesmo tempo, incentivando e fortalecendo a participação e a organização coletiva de todos os segmentos escolares.




Dia da Família na Escola (Terezinha Menezes de Araújo - Diretora)


Professor Ronaldo no momento cultural.


Apresentação dos alunos

Fotos retiradas de http://pagalveas.blogspot.com.br/2012/02/dia-da-familia-na-escola-10022012.html




ALUNOSLuciana de Oliveira Reis
                  Paula Beppler Simiqueli 
                  Wanderson Ornelas Oliveira




                                        

31/03/2012



A REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE DORES DO RIO PRETO – ES INOVA E SE DESTACA ENTRE OS MUNICÍPIOS DO CAPARAÓ CAPIXABA COM A PARTICIPAÇÃO DA PSICOLOGIA NA EDUCAÇÃO NO SEU QUADRO ATUAL DE FUNCIONÁRIOS.

Com a prioridade na Educação, a atual administração do município de Dores do Rio Preto busca acompanhar o avanço e com isso insere no seu quadro profissional uma psicóloga para atender a rede municipal.
De acordo com Regina Aparecida da Silva Souza, Chefe de Divisão da Educação Infantil, os atendimentos são realizados aos alunos e seus familiares duas vezes por semana em rodízios no âmbito municipal, trabalhando o conceito de família e priorizando a importância da mesma para a construção do desenvolvimento do aluno, fazendo encaminhamentos para a inclusão em outros serviços quando necessário. 


ALUNOS: Luciana de Oliveira Reis 
                  Paula Beppler Simiqueli   
                  Wanderson Ornelas Oliveira



 
31/03/2012

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Jerônimo Monteiro” mais uma vez com atividades interessantes, um projeto com título (Re)Pensando Valores, com alunos do Ensino Fundamental, realizou em 2011 e pretende refazer esse ano, na disciplina de Arte com a professora Nelci Moreira.
A ideia principal do projeto é desenvolver nos alunos a sensibilidade, o amor, o respeito e a compaixão ao próximo, a inclusão, aguçar neles o senso de cidadania. Mesmo inda na contra-mão dos valores que a sociedade atual vem pregando em que, cada um tem que cuidar de si próprio e passar por cima de quem for preciso para alcançar seus objetivos, onde o egoísmo e o egocentrismo impera, este projeto é para quebrar esses valores absurdos e mostrar-lhes que existe uma outra forma de ser, viver e encarar o mundo.
Para despertar-lhes a sensibilidade em relação a dor do próximo iniciei com um diálogo jogando algumas indagações e deixando-os expressar-se sobre as mesmas, tais como: como eles imaginavam que as crianças da casa de Passagem deviam se sentir lá e o que deveria ter acontecido para eles estarem lá? Foi emocionante as respostas deles e por perceber que eles nunca haviam parado para pensar nisso e como temos alguns alunos que já passaram por lá e os outros alunos os discriminavam muito, depois dessa conversa eles começaram a vê-los com outros olhos e os respeitarem e não julgarem.
O próximo passo foi junto com os alunos montarmos o projeto com ideias deles sobre o que poderíamos fazer enquanto cidadãos para amenizarmos a dor dessas crianças que estavam na Casa de Passagem. Eles deram as ideias, se dividiram em equipes onde cada um se encaixasse melhor e tivesse como cumprir com o que escolheram fazer.
Um grupo ficou responsável por ir até a instituição e sondar algumas informações que eles julgaram necessárias, sob minha supervisão: quantas crianças estavam internas lá, qual a idade deles, quantas meninas e quantos meninos, que número calçavam o tamanho delas, o motivo que os levou para lá, etc.
De posse das informações pedi para que eles buscassem histórias verídicas dentro do município de casos onde o direito das crianças e adolescentes não foram respeitados e montassem histórias com personagens fictícios e eles contariam depois para a turma.
No dia da visitação à casa de passagem um dos alunos que pediu para ser um dos palhaços era um aluno incluso o nosso Ary, e foi muito interessante o resultado, ele se sentiu super integrado à turma, valorizado, útil por levar alegria às crianças de lá e automaticamente sua autoestima também foi lá para cima. Houve equipes além dos palhaços, contadores de histórias (alegres) em que tinham que interpretar com a voz, expressão facial e corporal também. Outros para desenvolver adivinhas deles para as crianças da Casa de Passagem e vice-versa, cantaram músicas (alegres) com eles, concurso de trava-linguas, etc (desenvolveram a integração entre todos que estavam ali). Depois houve um momento para reinterpretação das histórias contadas através do desenho e da pintura com o material que nossos alunos levaram para eles.
Para finalizar fizemos uma confraternização com pipoca e refrigerantes que outra equipe havia levado e a entrega de roupas, calçados, material de higiene pessoal, materiais escolares e de Arte (lápis de cor, giz de cera, chamex, cadernos, lápis, borracha, etc) que outra equipe havia arrecadado para eles. Creio que nossos objetivos foram alcançados.

Alunas: Marceli e Rosimar


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